segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dar o que ele quer ou o que ele precisa?

Bem, o que se passou com o grupo de Jovéns Iahweh todos estão cansados de saber. Agora, o que exatamente motivou isto, é uma coisa que ainda hoje intriga-me, e creio que também ocorra com outros além de mim.
Que houve ganância, falta de consideração e uma extrema soberba por parte de alguns, também não é novidade para ninguém.
Que também por parte de outro houve falta de vontade de ao menos ver o que se passava, e de ouvir âmbos os lados antes de tomar uma grande decisão, é mais uma das coisas que todos também sabem.
Onde quero chegar?
Como o ocorrido foi uma coisa marcante, que em muito me afetou assim como a muitos, e que até hoje não me conformo com a decisão e rumo com que as coisas tomaram, me coloquei a imaginar o que exatamente motivou àquilo tudo.

É óbvio que não foi Deus quem fez. Também, embora a ganância, falta de consideração, falta de lealdade e de honestidade tenham em muito ajudado para que tudo chegasse a tal ponto, não foram fatores cruciais para o fim do grupo. Uma vez que essas coisas todas não teriam poder para tanto por si só, senão por ajuda de uma outra coisa, no caso um sentimento, a vaidade de um líder.
Um líder que deveria orar para ver se sua idéia era de fato proveitosa, se cabia naquela situação. Se sua vontade não sobrepujava a de Deus.
Infelizmente não houve essa oração por parte dele, pois se houvesse, certamente veria o que realmente era bom, e não teria tomado uma decisão arbitrária. E não digo isso por achar que eu tenho razão, tanto que demorei para chegar a esta conclusão, todavia, atrelado aos fatos ocorridos num período considerável de 6 meses, e depois de tanto procurar e vasculhar entre as possibilidades, acho que é plausível tal conclusão...
Fomos tirados do grupo simplismente por não "dar ao líder o que ele queria".
Nós sempre fomos contrários a algumas ideias do líder para o grupo, mas não por desobediência, mas sim por termos por argumentos os resultados, enquanto o líder tinha por argumento o simples fato de "querer daquele jeito".
A idéia dele era simplismente vaidade.
Nossa "oposição" levou-o a frustração.
A frustração deste líder aliada a ganância, falta de consideração, falta de lealdade e honestidade dos outros envolvidos, foi o que resultou no fim do grupo.
Essa frustração impediu o líder de enxergar que nós "davamos a ele o que ele precisava" e não "o que ele queria".
Já os que aproveitaram-se do momento de frustração do líder e prometeram dar a ele o que ele queria em troca de assumir nosso lugar, além de não cumprirem o que prometeram também não dão a ele o que ele precisa.
Nós dávamos a ele o que ele precisava e precisa, que são jovéns unidos, orantes e comprometidos com o próximo e com o trabalho para a construção de um bem comúm.
Já os outros, há 6 meses esperamos que façam algo que realmente seja util, além de não incomodar os visinhos, que era uma das coisas que o líder queria.

Hoje, somente nos resta orar para que caia em si o líder, e que também façam algo de útil os usurpadores.

Um homem que deseja suicidar-se e tem um revolver sem munição, deseja ardentemente uma só bala.
Posso dar essa bala a ele, e assim "dar a ele o que ele quer", ou posso dar a ele um abraço, um conselho e uma mão amiga, que é "o que ele realmente precisa".

As vezes o nosso querer impede-nos de ver o que realmente precisamos.

Entre "dar ao próximo o que ele quer", prefiro "dar a ele o que ele realmente precisa".






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