segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O adeus e o quase amor

Inventando uma história pra acalentar meu bem
Senti vontade de escrever alguns versos
Falar de amor, coisas bonitas, usar das rosas
Mas meu jeito de melhor falar é mesmo em prosa
Então escrevi essas pra outro qualquer alguém

Conjugamos juntos o verbo “ler” sem omitir
Eu te li, você tentou me ler, nós nos lemos
Mas o verbo que mais nos marcou, sinceramente
Foi um que todo aquele que conjuga se arrepende
O temido e detestado verbo chamado “desistir”

Tivemos uma história que nunca começou
Esse romance acabou sem começar e antes do ápice
Desistimos da história que sequer chegou ao meio. 
Adeus! Sem início e sem fim, tudo por causa do receio
Não falei das rosas, mas provei do quase amor