Em homenagem à minha amiga, uma presa menina livre.
“A
liberdade só existe
pr´aquele
que a almeja,
que
no fundo d´alma deseja,
e
independente das barreiras
por
cima destas passa, persiste.”
Aquele
que insistiu e buscou
a
liberdade tão sonhada,
que
é por muitos cobiçada,
ao
fim da vida se da conta
que
tal conceito só lhe ofuscou.
Os
olhos sempre lá focados,
fixos
no mesmo objetivo,
continuar
sem ter motivo,
à
liberdade como fim último,
parecendo
estar enfeitiçado.
E
depois de tanto tempo,
andando
pra todo lado,
se
sentindo livre, desapegado
reflete
sobre o que alcançou
e
se indaga por um momento.
Será
mesmo que sou livre
por
poder ir e voltar,
viver
sem me preocupar,
com
pessoas e/ou coisas,
pois
ser livre nisso consiste?
E
a conclusão a que se chega
é
um tanto contraditória
pois
puxando pela memória
livre
foi para ir e vir
tal
como sempre se deseja
Mas
preso sempre esteve
e
isto é uma verdade.
“Livre”
para buscar
a liberdade
percebeu
que os grilhões dessa utopia
escravo
de si sempre o manteve.
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