sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Eternos 42 minutos que passaram depressa.

Estando eu estático
a espreita,
eis que a avisto vindo linda,
vindo de longe.

Com a paciência de um monge,
um recém confinado,
demonstrando meu desamparo
precipito-me a teu encontro.

Ali, feliz diante de ti
depois de tanto tempo,
não crendo naquele momento,
pude enfim te abraçar.

Naquele sublime entrelaçar,
te apertando contra mim,
parecendo estar num jardim
teu doce cheiro a exalar.

Seguindo pelo caminho,
num misto de sim e de não
eu segurei a tua mão,
mão que não me fugiu.

E o juízo ali me sumiu,
pois entre olhares e carícias,
um amor sem malícia
se fez em mim nascer.

Linda anjo de olhos belos,
se tua dúvida é culpa minha,
eu te elejo minha Rainha;
e sacio uma por vez.

E eis que outra vez:
perdoe-me a insistência
mas agradeço tua existência,
Te quero muito, sétimo mês!

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